domingo, 1 de agosto de 2010

Solene




Você sabe como é esta sozinho
Quando nenhuma face lhe oferece abrigo
Sorrisos lhes são fingidos
Todos gestros são para agredi-lo
E outros lhe viram as costas pelo caminho
Você sabe que está só
Quando se torna seu único amigo
Quando das risadas você é o motivo
E até você está cançado de você mesmo
Você costumava rir e ser orgulhoso
Dizendo que não tinha nada a perder
E acabou perdendo mais do que podia ter
Apostando momentos revivendo-os denovo

E você se preenche de vazio
Mais uma vez ergue sua cabeça
Segue em frente em meio a tempestade e frio
Aguardando piamente que o arco-íris apareça

O tempo passa e você continua o mesmo
Sendo diferente para as outras pessoas
Pois por mais que mude não deixará de ser
Aquilos que os outros pensam de você.





Pedro Zatorre...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Miragens


Assim como uma garota nunca esquece o "seu primeiro" (pelo menos é o que dizem), um poeta nunca esquece sua primeira musa, como prova disso aqui está, meu primeiro poema para minha primeira inspiração...


As vezes não queria existir

Ou ao menos ser como uma miragem

Que quando se manifesta logo desaparece

E não volta mais a surgir


Depois ninguém se recorda

De quem ele era o que fazia

Nem se aparentava tristeza ou alegria

Se era figurado ou tinha forma

Existia de verdade ou era apenas fantasia


No deserto de uma vida

Eu me perdi

Em meio a tempestades eu falía

soterra-do eu queria desistir


Mas teu sorriso iluminado

Juntamente com o brilho do teu olhar

O fato de ter você do meu lado

Me dá força pra continuar

Dizimando a tempestade

Me fazendo enxergar

O que quero de verdade


Quem me dera eu

Que sou apenas uma miragem

Quem me dera que no seu coração

O fato de você me amar fosse verdade


Mas agora que está tudo acabado

E já não há mais chance de voltar

A tudo ser como antes

Mas mesmo assim nao consigo parar de te amar


E vou para sempe ser

Em seu coração e dentro de sua mente

Apenas uma imagem

Que me torna novamente

Uma mera miragem.



Pedro Zatorre..


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pessoal


Cada indivíduo com seu vazio

Tentando esconder com sorriso

Aquilo que só lágrimas podem revelar

Em buscar de uma resposta sem ter que perguntar


Cada individuo com seus problemas

Culpando a deus e ao diabo

Questionando o porquê?

De estar dando tudo errado

E o que fez pra merecer ?


Cada indíviduo com seus amores

Pois só quem viveu sabe os horrores

Do porque fechamos os olhos e pulamos

E fazemos tudo de novo outra vez

Cada individuo por ele mesmo

Tentanto sobreviver mais um dia

Esperando acordar amanhã

Sem sonhos, abição ou alegria

Cada individuo no seu lugar

Em busca daquilo que sirva de farol

Acreditando cegamente que irá se encontrar

E achará finalmente seu lugar ao sol.


Pedro Zatorre.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Amor & Ódio


Olhares que se cruzam tentando se desviar
Gestos de desprezo para nos encobrir
Palavras que faltam juntamente com ar
Damos um ao outro as costas, pois nada temos pra dividir.

Nos condenamos a amar platonicamente
Extirparmos o desejo presente entre nós
Mesmo mantendo-o em nossas mentes
Somente estamos juntos quando estamos a sós

O desejo cresce a cada olhar
O coração palpita quando estamos perto
As palavras continuam à faltar
Mas por esse instante me sinto completo

E tu se vais por meu silêncio
E feri o teu coração com mais uma mágoa minha
Quanto mim resta ter-te em meus sonhos
Tua face cravada em minha memória me arruína

E nesse perfeito estranho mundo de nós dois
Onde eu não conheço você e você não sabe quem sou
Desejo que alguma coisa eu possa dizer
Para que nunca se cale, aquilo que ninguém nunca falou.



Pedro Zatorre.

sexta-feira, 12 de março de 2010

In black in white (O outro lado do amor) (part 2)


Uma luz, tudo o que queremos é uma luz no fim do tunel, a esperança quase que imortal que se nega a ceder, por mais que eu tente esquece quem me amou, algo mais forte que eu diz que ainda não acabou, e nela eu torno a acreditar remuendo as mesmas coisas, como uma vaca no pasto.










Já é meio dia, o sol atravessa minha janela de madeira e ilumina completamente meu quitinete, continuo deitado mas, as claridade me incomoda tanto ao ponto de me fazer levantar, vejo que no chão ainda resta uma garrafa quase vazia de wiscky da noite passada, o que será que aconteceu na noite passada me pergunto, alguém me disse uma vez que se você vive a vida de modo correto você não lembra muito dela, nesse caso acho que estou caminho certo. Mas volto a me questionar será que estou tendo um bom mundo antes de partir, bom o bastante para se basear um filme ?, um dia nascemos e outro morremos, essa é a unica certeza absoluta da vida, quanto ao resto as vezes vêm até voce outras você vai ter que ir até elas, deixo a parti esse momentos de delirios, no criado mudo de minha cama pego um maço já aberto de luck strike red, ascendo um cigarro abro minha janela e fico fumando nela, o tempo está nublado, odeio esse tempo, não é nem sol e nem é chuva, como é que pode existir algo desse jeito, todas as coisas são alguma coisa, são categorizadas conforme sua ultilidade (ou inultilidade), caso não alguém vem e as rotula, chega até ser engraçado você nao é o que é, mas sim aquilo que as pessoas acham de você, querendo ou nao somos rotulados... as horas passam e chega a hora de ir para o trabalho, não voaram como geralemnte dizem, cada hora durou extamente o que tinha que durar, infelizmente, sendo eu um fudido com resto de wiscky e sem nada de util pra ser feito me eterto jogando "porrinha" com dois dados d6, tomo banho me arrumo e sigo para o trabalho, após fechar a porta um pequeno flash vem a minha mente duas pessoas cabalenado no corredor rindo e falando auto a ponto de acorda os vizinhos, e só isso que vem a minha cabeça, por mais estranho que pareça, para mim cabalear no correrdor regado a vodka ou qualquer outra bebida desde de que seja alcoolica virou rotina, ao chegar no bar que trabalho como bartender, meu chefe reclama pelo meu atraso de 4.3 segundos, ameaçando novamente desconta tão fração de tempo de meu salário. Eu sinceramente não dou a mínima, nao que odeio meu trabalho, ao contrario amo o que faço, mas quando voce percebe que a pessoa nomeada para ser seu superior é imcopetente, inresponsável, e muito mais muito burro, voce começa a se perguntar como ? e porque diabos ele foi parar nessa posição?.







Já trabalhando, começo a fazer alguns drinks, infelizmente por um pequeno Pub decadente londrino, não é a melhor opção para um lugar badalado em manaus, mas eu gosto daquir, o lugar possui carater e vida própria, além do mais sempre mato minhas horas de tédios com meu 2 grandes amigos: dostoyévski e Nietsche, eu ja estava começando a ir para além do bem e do mal quando se aproxima de mim uma mulher, ela chegou sorrindo, e devo dizer mais que sorriso lindo, ela senta no balcão na minha frente, ela continua sorrindo e me comprimenta, a comprimento de volta e retorno para o além, ela continua a me olhar de modo confusa meio constragida, joga seus cabelos para trás e inclina-se pra frente do balcão, mas depois de um tempo seu rosto começou a ficar vermelho, ela com ravia pergunta



- Voce não se lembra de mim ?



- como é que é ? retruco, ela se levanta do banco onde estava sentada e vai a caminho da saida do bar, ao observa-la volta novamente vem o mesmo flash em minha mente derepente me dou conta de quem ela era a garota que esteve em minha casa na noite anterior, por um momento penso se seria melho deixa-la ir, afinal de contas foi apenas uma noite, e certo que ela nunca mais vai voltar nesse bar mas evetualmente ela vai superar, mas eu devo desculpas a moça, entao vou ao seu encontro ela ja esta na calçada do outro lado da rua, quando peço para era esperar - Moça, peço que me desculpe se não lembrei de você na hora, mas devo dizer em minha defesa que nunca esqueci de voce, porque uma beleza como a sua não há como não recorda. Ela continua a olhar de cara feia e com os braços cruzados, ela pode até não ter demonstrado mais sei que por dentro ela sorriu com meu flerte. Na tentativa de redimir peço pra que ela volte ao bar e aceite um drink por minha conta, ela aceita e logo ao entrarmos ele pede o drink mais caro da casa, fazer o que ne ?, eu merecia após os ultimos acontecimentos. Ela é uma linda mulher cabelos dourados acentuam a face, os lábios vermelhos e voluptosos e olhos azuis não como o céu mas sim como o mar, sua voz era melódica como uma opera mas também suave como seda. equanto bebemos ela pergunta:
- Você trabalha a quanto tempo aqui ela pergunta ?
- a 1 ano e três meses. respondo.
- Sim, mas é algo temporário pra voce, não é ?
- não, eu digo. Ela espantada com a resposta, indaga:
- Mas, como não ?, você nao tem sonhos ou ambições, quais suas intenções aqui ?
- eu respondo citando macabeth "esconder quem sou me ajuda, pois meu disfarce se torna minha intenção". Ela sorrir, tomar mais um gole do drink e me pergunta:
- então quem é voce ?, eu respondo:
- Quem sou eu ?, se digo que sou quem pretendo ser não estaria mentindo muito menos falando a verdade, agora, por enquanto, pretendo ser quem sou para então descobrir quem realmente sou.
- Bravo ! Bravo!, batendo palmas ela exclama, rindo agora debochadamente.
- Eu também riu de mim mesmo, e falo:
- Eu sou apenas um bêbado que deu sorte de tropeçar em uma lida garota como você. Ela sorrir, mas fica vermelha, pra quebrar o gelo pergunto equanto a você, quem é você ?
- Sou um sonho em construção, eu quero ser uma atriz um dia, você tem algum cigarro ela pergunta.
- claro, tiro do bolso o maço com o ultimo cigarro luck strike e entrego em suas mãos, ela abre sua bolsa e guarda o cigarro dentro, eu olho meio confuso com o gestro dela, então ela me diz:
- Eu gosto de colecionar cigarros.
- Que estranho, essa é nova pra mim. eu costumo a colecionar garrafas, sabe de red labor, balentines, jack daniels entre outros, espere um pouqinho. Vou em direnção a jukebox do bar escolho uma musica "it´s all workout" de "tom petty", retorno ao balcão e digo essa musica e pra você. Ela sorrir novamente, fecha seus olhos enquanto ouve, eu simplesmente fico admirando a sua beleza.
"She wore fading jeans and soft black leathers, she had the eyes so blue then lokked like weather..."......



A música acaba ela pede pra eu colocar denovo, infelizmente estou sem moeda, ela acaba percebendo e e mexendo dentro de sua bolsa pega uma moeda e entrega em minha mão, a miha mão estava quente mas a dela estava mais, no momentos que cruzamos as mão, e nos olhamos nos olhos firmirmente, mas depois de um tempo, ficamos ambos sem jeito, ela baixou a cabeça novamente sorrindo e eu corri em direção a jukebox. Por um momento senti um certo alivio, mas então acabei pesando comigo mesmo o que é que eu estava fazendo ?, ela me deixou sem jeito, mas tenho que voltar a realidade, me recomponho e volto ao balcão a face da moça ainda esta meio avermelhada, para quebrar o gelo eu falo:
- Sabe de uma coisa, nós conversamos durante um bom tempo, e eu ainda não sei seu nome ?
- E você perguntou por acaso ? ela respondeu. Meio sem jeito eu digo
- Bem é que...., acabo sendo interrompido com ela dizendo:
- Não é melhor deixar as coisas como estão ?, sabe sem laços ?
- concordo, bom pelo menos tivemos nosso momento não é ?, eu pergunto
- Sim tivemos, ela responde, seus olhos azuis brilhavam, enquanto ela olhava pra mim com um sorriso desconcertante estampado em seu lindo rosto, equanto a chuva começa a cair la fora.

- Sabe de uma coisa isso é de longe a noite mais interessante que eu ja tive aqui no bar, so quero te pedir uma coisa ?
- que seria ?, ela diz.
- Não se torne uma estranha sabe, mesmo que já tivemos nosso momento há um grande mundo lá fora e as pessoas simplesmente se perdem nele. ela olha pra mim com ternura passa mão dela sobre meu rosto, e beija lentamente meu labios primeiro o de cima e depois o outro, depois põe seu casaco toma o resto do drink se despede e sai do bar.



Fico assistindo ela sair do bar novamente, antes de chegar na porta ela olha para trás em minha direção e sorrir mais uma vez, dou um sorriso de volta pra ela, finalmente ela se vira e sai do bar.
Como so falta 10 minutos para encerrar meu turno, decido arrumar minhas e coisa e ir embora mais cedo, aproveitando e passar em alguma loja de conveniencia pra comprar cigarro.






Ao sair do bar dou de cara com a moça com quem falara ainda a pouco, e melhor de tudo em sua mão direita estava uma garrafa de vinho e em sua esquerda um maço ainda lacrado de luck strike, ela se aproxima de mim ate ficarmos frente a frente, e diz:


- Pensei no que voce disse sobre se perder pelo mundo, e eu acho que o melhor jeito de ser achado quando você se perder e ficar no mesmo lugar, porquê eventualemente a pessoa que lhe proucura vai passar por lá.


Eu concordo acenando com a cabeça e digo


- Mas mesmo ficando no mesmo lugar a pessoa que procura por você possa não ser mais a mesma.


Ela me encara meio sem graça, eu sorriu para ela e digo que só estou brincando, eu continuo olhando em seu olhos, sao azuis coma a água e me sinto que vou cada vez mais fundo quanto mais olho dentro deles.



Não acha melhor tirar uma foto ?, ela pergunta, com sorriso pretencioso estampado em seus lábios, eu respondo:

o que se pode guarda em foto aquilo que não se guarda no pensamento, mas guardo na memória mais do que um rosto, guardo um perfume, um olhar, e principalmente um momento.


Ela molha seus lábios e surrura levemente em meu ouvido:

- otima frase, de que é ?

- essa é de minha expiração. após eu terminar de falar ela beijo meus lábios, sinto sua respiração ficar profunda, como se estivesse segurando aquele beijo por muito tempo.


Bom, quando uma linda mulher como essa o beija, você não pensa duas vezes, você apenas a beija de volta....




continua na próxima postagem...

































domingo, 7 de março de 2010

IN BLACK WHITE (O Outro Lado do Amor).


geralmente posto poesia mas hoje vou postar a primeira parte de um conto que escrevi, espero que gostem...



Um quadro, um clichê ou que vocês quiserem que seja, um homem sentado num banco de uma praça usando um casaco velho cinza, calça jeans azul e um all star velho preto, a chuva começa cair escorrem sobre seu rosto se misturando com as lagrimas que já estavam deslizando nele. Em suas mãos uma carta escrita em uma folha arrancada de uma agenda, ele à segura contra o peito e aperta forte a chuva engrossa, então ele decide se levantar e vai embora andando.



Atravessando ruas e ruas, ele avista um bar e entrar, senta em frente ao balcão e pede uma dose do melhor wisck da casa, o garçom um senhor de meia idade com cabelos grisalhos e umas rugas, pega um Blue Labor da estante a frente do balcão e serve uma doze para homem. Antes de beber o homem puxa do bolso um maço de cigarros ascende um e traga profundamente, depois bebe a dose uma só vez, o garçom olha atravessadamente se surpreende e diz: - acabou de terminar com ela? O homem de cabeça baixa ergue-a e responde: - nem comecei, e torna a baixa a cabeça novamente. O garçom com um olhar confuso indaga: - então porque se lamenta?, novamente o homem ergue sua cabeça e fala:



- não lamento por perdê-la, lamento por amá-la, antes dela não sabia o que era amar, mas também não sabia o que era viver, ela me ensinou o que é o amor e depois foi embora, maldita seja, porquê me deste o mel, se sabias que era venenoso, e agora aqui estou, amando quem não deveria, ela não devia ter me ensinado, devia ter continuado leigo no amor. E veja-me outra dose, por favor.



O garçom novamente serve outra dose ao homem que da outro trago no cigarro e observa a chuva La fora, e diz: - não devíamos amar, não podemos se machucar tanto assim, não deveríamos ter esse sentimento. O garçom retruca: - muito pelo contrário, nós temos sorte de podemos amar alguém, responda-me, essa mulher que você ama alguma vez você sorriu com ela ?. – Sim, reponde o homem, não só uma mais muitas. - ai esta está, a Razão de amarmos, no fim de um relacionamento o que vale apena lembrar são somente os momentos que vocês passaram juntos, você não deve ver essa pessoa como um monstro mais sim como um anjo que lhe concedeu este dom maravilhoso, disse o garçom com um breve sorriso no rosto. O homem intrigado pergunta: você já teve alguém que lhe ensinou amar?



- Sim. Disse o garçom e aponta com a mão esquerda para um quadro acima da estante, nela uma fotografia meio antiga de uma mulher muito bela, cabelos castanhos escuros ondulados rosto fino e pele aveludada. O homem pergunta quem é ela e o garçom diz: - seu nome era Alice, nos conhecemos quando em meu antigo emprego, eu trabalhava num banco, no centro de uma cidade do interior, me lembro da primeira vez que a vi ela estava em um lindo vestido branco com os cabelos soltos, ela foi até a mesa de meu chefe queria abrir uma conta, meu chefe me chamou para auxiliá-lo e nos apresentou, eu não tinha e até hoje não tenho palavras que descrevam a beleza daquela mulher quando ele estendeu a mão e eu toquei seus todos estavas em brasas por dentro beijei suma mão e olhei em seu olhos verdes que pareciam grandes pastos intocados pelo homem ela sorriu pra mim e foi como se o céu fosse revelado naquele momento, após terminamos o atendimento ela foi embora, mas nunca esqueci esse dia, o dia mais feliz da minha vida, desde então não há um dia em que eu não pense nela, na semana seguinte daquele dia ela retornou ao banco, eu trabalhava mais de doze horas por dia por um misero salário mais pra mim valeria apena se pelo menos um dia da semana eu a visse. toda semana ela vinha ao banco sempre pra consultar sua conta me presenteava com sua presença e um belo sorriso, até que um dia no meu horário de almoço, eu estava almoçando em um restaurante logo ao lado do banco porque não tínhamos muito tempo, quando há avistei caminhando na outra rua ao lado do banco. Não pensei duas vezes, e fui direto ao seu encontro, ela sorriu pra mim como sempre e eu disse: Senhorita, há mulheres bonitas e outras belas mas nem uma sequer chega aos seus pés, me daria a honra de saber seu nome ?, ela continuava sorrindo e seu olhos verdes brilharam ela disse: meu nome e Alice. Eu novamente estava com aquele calor por todo o corpo e mal respirava, então olhei pra ela e disse: gostaria de sair como você, quase gaguejando, por um momento eu pensei seu idiota o que você está fazendo, foi quando Ela se aproximou de mim até ficamos com corpo colado um do outro beijou meus lábios e disse: - porque demorou tanto?, eu não sabia o que dizer comecei a rir porque estava sem graça. Marcamos de nos encontrarmos naquela mesma noite.



Eu mal podia acreditar mo que acontecera uma hora atrás voltei ao meu trabalho às outras seis horas passaram como segundos pra mim, e quando chegou a noite em que eu me encontrei com Alice, nós jantamos conversamos e descobrimos que tínhamos mais em comum do que pensávamos, pedi para acompanhá-la de volta a seu apartamento e ela concordou e no meio do caminho começou a chover, ainda assim, caminhamos na chuva ate chegar a entrada de seu prédio, novamente ficamos um frente para o outro, olhei em seus olhos e disse: a alguma semanas atrás eu não sabia o que era o amor, até ele enviar você pra mim. Meu coração batia forte só que na mesma velocidade, eu podia sentir o dela e ela podia sentir o meu então nos beijamos. Naquele momento, não havia tempo, não havia trabalho, não havia chuva, somente nos dois, subimos ao seu apartamento e fizemos amor, acordei mais cedo que ela e fiquei adimirando-a em meus braços, ate ela abrir os olhos e sorrir pra mim.



Eu vivi um sonho naquele ano com ela, todos os dias almoçávamos juntos, ela trabalhava em um pequena imprensa da cidade como jornalista, e passou a vir mais vezes por semana verificar sua conta. A cada dia que passávamos juntos, eu a amava cada vez mais, até que um dia trabalhando no banco como de rotina, havia entraram no banco três rapazes encapuzados e armados anunciando um assalto rendendo meu chefe e eu também e nos obrigaram a esvaziar o cofre e também os caixas. Ele estavam muito apavorados gritando e ameaçando atirar em qualquer um que se mexesse sem sua permissão,foi quando eu já lhe entregar o saco de dinheiro para um dos assaltantes quando Alice entrou pela porta do banco, ela se assustou com presença dos assaltantes e gritou, foi quando um deles disparou, e a bala atravessou o coração dela, eu cai em choro naquele momento, me senti fraco e covarde por não poder ter feito nada, eu puxei-a junto a mim e abracei ela olhou pra mim, tocou meu rosto e suspirou pela ultima vez falecendo em meus braços.



Não fui ao seu enterro, peguei minhas coisas e essa foto e fui embora da cidade, então o tempo passou com dinheiro da demissão que recebi do banco comprei este humilde bar e aqui estou eu. Filho, quanto mais o tempo passa mais eu amo aquela mulher creio eu que não amarei nenhuma outra novamente, mas sou feliz pelo tempo em que estive com ela, isso o tempo não apaga, por isso meu amor jamais se extinguirá.




O jovem, que antes admirava a foto na parede tona seus olhos ao garçom e diz: - E uma historia e tanto, mas eu me pergunto, você nunca considerou a oportunidade de amar alguém de novo? Afinal, não creio que Alice queira que você viva toda sua vida em devoção a ela. Entendo diz o garçom e continua – Filho, alguns amores são de agora, outros de um ano mais esse e pra toda vida. O jovem concorda com a cabeça agradece a bebida, põe a carta que segurava nas mãos no bolso de seu casaco e vai embora, só que deixa sua carteira.......






continua na próxima postagem... uuehueheuheue

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Carta para você


Por hoje eu não sinto sua falta e nem tua presença
Agora respiro sem culpa
Realmente não lamento pela tua ausência
A lágrima que desce de meu rosto não é obra sua
Agora me entorpeço não é mais pra fugir do inevitável
Na embriaguez encontrei uma razão
Apesar de minha atitude deplorável
Lastimei-me de mais para te dar meu coração
Usurpei -me de ti
Intencionalmente despertei minha paixão
Sinceramente para você sorri
Acho que sonhei novamente em vão

Porém amanhã quando acordar e saber que voce se foi
Saberei o quanto voce faz parte de mim
E se algum dia nos ecotrarmos de novo
Um cruzar de olhares parece ser o bastante
Tentando expressar que nao queria que fosse fim
Eu queria que tudo fosse como antes
Arrepedimento, não do que tivemos ou porque choramos
Mas porque deixamos que nossa história passa-se entre nossas mãos
Ou porque não há nada como você e eu.


Infielmente seu.... Pedro Zatorre



PS: EU TE AMO....




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mais Uma Vez


Mais uma vez te esperei

Outra vez voce não veio

Novamente eu me enganei

Quebras-te denovo meu coração ao meio



Mais uma vez me escondo de ti

Repetidamente quando cruzamos nossos olhares

O mesmo sentimento medo de me declarar

Receio de te fazer partir

Mas sempre ficas em minha mente

E meus pensamentos sobre ti são milhares



Se econdo quem sou

E com medo que voce revele

Que quem sempre te amou

Para voce nao serve



Sendo meu amor somente eu

Inútil como a taça sem vinho

Pois não posso chamar de amor algo que é seu

Porque amor e construido por dois e não formado sozinho



Mais uma vez estou no mesmo lugar

Outra vez torno a escrever

Novamente fico a te aguarda

Na esperaça que denovo possa aparecer.




Pedro Zatorre.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Delírium


Essa poesia foi baseada na música de The Doors - This is the end, tenho certeza de que já ouviram ela ou ao menos ouviram falar da banda (lógicamente), well "the end will set you free but you never fallow me...."



Eis que amo-te em meus versos
Na minha cama te desejo
Por uma noite te faço objeto
Ao amanhecer trato-te com desprezo


Da mais livre forma de amar
Ao incesto de Ninfas em uma fantasia
Nas florestas bruxas dançam nuas sob o luar
A espera de Dionísio e sua orgia


Ao adentrar no templo antigo
Entedi o que o suicídio
É a dualidade entre deus e o homem
Tornando-se a si mesmo infinito


Aprendi o canto da terra
E a soprar como vento
Despertei o animal que em mim descança
Ao redor do fogo dançei celebrando minha aliança


Observei a águia que sobrevoa o abismo
Uivei para a lua que refletia meu ego
Afoguei-me nas águas de mu egoismo
Das cinzas de minhas esperanças renasci


Assisti a queda humanidade
Sorri para a morte quando ela sorriu para mim
Ouvi o desespero de deus e sua insanidade
E hoje me pergunto se isso é o fim


Todo fim representa um começo
E todo começo há um desafio
Tudo que se foi irá retornar
Da antiga pangéia a seita frio


A rebelião contra sociedade é o caminho para a libertação
E neste caminho seguirei
sem a esperança de retornar
A todos meu adeus, pois quem me acredita não me seguirá.


Pedro Zatorre




terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CHUVA DE VERÃO


Pessoas entram e sai de nossas vidas, é um ciclo, por mais que fiquem por um bom tempo um dia elas se vão, as vezes voce nem percebe, outras vezes voce dar mais atenção do que devia, mas existem certas pessoas que entram em sai de nossas vidas, sem nunca sair dela realmente... e assim é a vida....






Ela veio sem avisar, repentinamente
Quandos seus olhos azuis cruzaram os meus
Já daquele instante nao sai da minha mente
Que és a prova divina da existência de Deus


Os cabelos dourados que acentuam a face
O sorriso iluminado e os lábio voluptosos
Serás tu um anjo que o céu enviaste
Ou descer-tes a terra por vontade própria


E assim como a chuva de verão
Não tive tempo de me abrigar
Exarquei-me de Ilusão
Tetando do meu jeito te amar


Pode ter sido passageira
Mas em mim ainda continua molhado
Com o frio vertido de uma leve brisa
Tudo por causa de uma chuva de verão
Chamada Ana Luiza.




Pedro Zatorre.


Será Que Algum dia Vou Amar Outra Pessoa



poesia para mim, é uma forma de expressar algo, que eu não consigo com o falar, é um momento em que o capto o que vem a minha mente e selo em cada verso, em cada rima, ess poema é especialmente dedicado ao primeiro amor de minha vida, espero que gostem






Será que um dia vou amar outra pessoa ?
Eu me pergunto todo dia
Será que irei fazer por outra pessoa
O que por você eu faria ?
Será que o beijo de outra pessoa
Ao teu superaria ?
Será que nos braços de uma outra pessoa
eu me entregaria ?


É dificil deixar de te amar
Me corta a alma essa decisão
Sei que pra você é facil
Tudo não passa de um simples não


Tento me lembrar das dificuldades
De tudo de Ruim que passei por você
De toda memória que me fazia sofrer
Nela eu enxergava a verdade


Na dor eu vi
Que quem errou foi eu
Na verdade a culpa foi minha
Pelo que dexei de fazer
Não te mereci



A partir dai tudo acabou
Não havia mais jeito ou solução
E para o nosso amor nenhuma continuação
Em tudo que acreditei...
Que sonhei...
Era apenas ilusão


Então cometi o maior erro da minha vida
Tentei de trocar por cigarros e bebida
Queria ir embora e nunca mais voltar
Para fugir da verdade com medo de suportar
Que alguém melhor do que eu
Você vai encontrar
Ele será bom e companheiro
E por ele você vai se apaixonar
E de dentro do teu coração irá me expulsar
Me tirar toda esperança
E o que sobrar de mim em você
Será apenas uma má Lembrança.



Pedro Zatorre 29/12/2006 (MEIA PRAIA - SANTA CATARINA)