"tudo o que caotico me interresa mais precisamente as coisas que nao fazem sentido chamam a minha antenção" "Jim Morrison"
Nao escrevo por dom
E sim por desespero
Não falo o que é bom
Somente interpreto a mim mesmo
Não sei do que escrevo
Passo para o papel o que vê a minha mente
Mesmo sem sentido ou coerente
O que escrevo é o que eu tento
Quem dera escrever e nao somente tentar
Quem me dera entender o que quero explicar
O caminho do caos e a liberdade é pretensiosa
O fruto de minha mente reflete a conduta desvirtuosa
Mas, no intimo de meu ser, a verdade me atormenta
Levando-me a isanidade e a ébria melancolia
Me torno incapaz de distiguir realidade e fantasia
Flagelado pela tua ausência à ansiedade aumenta
Mal necessário em minha vida
O veneno puro presente em teus lábios
Como beijo de Julieta na mortalha de seu amado
Fez a este Libertino mais uma ferida
Etorpecido por tua face cravada em minha memória
O mel malicioso de tua boca me cónrroi por dentro
E as lágrimas que derramos se tornam versos de lamento
Formando-se das cinzas que resta de nossa história
Ainda continuo a caminhar sem rumo
Ao relento me deito e fico a pensar em ti
Me conformo que foi melhor te deixar partir
do que cultivamos algo sem futuro
Se algum dia eu tentar começar novamente
Acharei um tempo de nós dois
E não deixarei para depois
De te amar todos os dias eternamente.
Pedro Zatorre