sábado, 9 de janeiro de 2010

Delírium


Essa poesia foi baseada na música de The Doors - This is the end, tenho certeza de que já ouviram ela ou ao menos ouviram falar da banda (lógicamente), well "the end will set you free but you never fallow me...."



Eis que amo-te em meus versos
Na minha cama te desejo
Por uma noite te faço objeto
Ao amanhecer trato-te com desprezo


Da mais livre forma de amar
Ao incesto de Ninfas em uma fantasia
Nas florestas bruxas dançam nuas sob o luar
A espera de Dionísio e sua orgia


Ao adentrar no templo antigo
Entedi o que o suicídio
É a dualidade entre deus e o homem
Tornando-se a si mesmo infinito


Aprendi o canto da terra
E a soprar como vento
Despertei o animal que em mim descança
Ao redor do fogo dançei celebrando minha aliança


Observei a águia que sobrevoa o abismo
Uivei para a lua que refletia meu ego
Afoguei-me nas águas de mu egoismo
Das cinzas de minhas esperanças renasci


Assisti a queda humanidade
Sorri para a morte quando ela sorriu para mim
Ouvi o desespero de deus e sua insanidade
E hoje me pergunto se isso é o fim


Todo fim representa um começo
E todo começo há um desafio
Tudo que se foi irá retornar
Da antiga pangéia a seita frio


A rebelião contra sociedade é o caminho para a libertação
E neste caminho seguirei
sem a esperança de retornar
A todos meu adeus, pois quem me acredita não me seguirá.


Pedro Zatorre




Um comentário:

  1. Essa poesia é bem cara de THE DOORS, ou melhor, é bem Jim Morrinson, achei muito boa, mas triste. Beijo

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