segunda-feira, 31 de maio de 2010

Miragens


Assim como uma garota nunca esquece o "seu primeiro" (pelo menos é o que dizem), um poeta nunca esquece sua primeira musa, como prova disso aqui está, meu primeiro poema para minha primeira inspiração...


As vezes não queria existir

Ou ao menos ser como uma miragem

Que quando se manifesta logo desaparece

E não volta mais a surgir


Depois ninguém se recorda

De quem ele era o que fazia

Nem se aparentava tristeza ou alegria

Se era figurado ou tinha forma

Existia de verdade ou era apenas fantasia


No deserto de uma vida

Eu me perdi

Em meio a tempestades eu falía

soterra-do eu queria desistir


Mas teu sorriso iluminado

Juntamente com o brilho do teu olhar

O fato de ter você do meu lado

Me dá força pra continuar

Dizimando a tempestade

Me fazendo enxergar

O que quero de verdade


Quem me dera eu

Que sou apenas uma miragem

Quem me dera que no seu coração

O fato de você me amar fosse verdade


Mas agora que está tudo acabado

E já não há mais chance de voltar

A tudo ser como antes

Mas mesmo assim nao consigo parar de te amar


E vou para sempe ser

Em seu coração e dentro de sua mente

Apenas uma imagem

Que me torna novamente

Uma mera miragem.



Pedro Zatorre..


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pessoal


Cada indivíduo com seu vazio

Tentando esconder com sorriso

Aquilo que só lágrimas podem revelar

Em buscar de uma resposta sem ter que perguntar


Cada individuo com seus problemas

Culpando a deus e ao diabo

Questionando o porquê?

De estar dando tudo errado

E o que fez pra merecer ?


Cada indíviduo com seus amores

Pois só quem viveu sabe os horrores

Do porque fechamos os olhos e pulamos

E fazemos tudo de novo outra vez

Cada individuo por ele mesmo

Tentanto sobreviver mais um dia

Esperando acordar amanhã

Sem sonhos, abição ou alegria

Cada individuo no seu lugar

Em busca daquilo que sirva de farol

Acreditando cegamente que irá se encontrar

E achará finalmente seu lugar ao sol.


Pedro Zatorre.