segunda-feira, 23 de novembro de 2009


"tudo o que caotico me interresa mais precisamente as coisas que nao fazem sentido chamam a minha antenção" "Jim Morrison"







Nao escrevo por dom


E sim por desespero


Não falo o que é bom


Somente interpreto a mim mesmo




Não sei do que escrevo


Passo para o papel o que vê a minha mente


Mesmo sem sentido ou coerente


O que escrevo é o que eu tento







Quem dera escrever e nao somente tentar



Quem me dera entender o que quero explicar



O caminho do caos e a liberdade é pretensiosa


O fruto de minha mente reflete a conduta desvirtuosa






Mas, no intimo de meu ser, a verdade me atormenta



Levando-me a isanidade e a ébria melancolia



Me torno incapaz de distiguir realidade e fantasia


Flagelado pela tua ausência à ansiedade aumenta




Mal necessário em minha vida



O veneno puro presente em teus lábios




Como beijo de Julieta na mortalha de seu amado


Fez a este Libertino mais uma ferida




Etorpecido por tua face cravada em minha memória


O mel malicioso de tua boca me cónrroi por dentro


E as lágrimas que derramos se tornam versos de lamento


Formando-se das cinzas que resta de nossa história



Ainda continuo a caminhar sem rumo


Ao relento me deito e fico a pensar em ti


Me conformo que foi melhor te deixar partir


do que cultivamos algo sem futuro



Se algum dia eu tentar começar novamente


Acharei um tempo de nós dois


E não deixarei para depois


De te amar todos os dias eternamente.







Pedro Zatorre

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